E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Porque eu preciso~

Antes de qualquer coisa... faz tempo que não apareço por aqui, né? É que... ahhh, não tem desculpa, né? Eu poderia dizer que é a faculdade, que é isso e aquilo, mas não posso ficar achando motivo para não atualizar o blog, né? De qualquer forma, mil desculpas!

Lembram  deste post? Nele, eu falei sobre um show maravilhoso, e sobre o final em especial. Um show do Arashi, né~ e comentei no post que não entendo japonês, a não ser poucas palavras, e gostaria muito se futuramente alguém legendasse a parte dos agradecimentos e Be With You. Bom, gostaria de dizer que o Hatenai Arashi completou dois meses de existência ontem, e fez este combo para comemorar. Um dos três novos projetos concluídos, adivinhem? É exatamente desse show, Time ~ Kotoba no Chikara ~ 2007. Vão lá no HA e baixem, é muito lindo! Yukari, muito obrigada mesmo!!! E Hatenai Arashi, parabéns pelos dois meses!!!!

Mas não é só disso que vim falar hoje. Sim, o título expressa bem o que quero dizer... eu realmente preciso. De mais tempo com Deus, de mais louvor e adoração, de mais oração e estudo da Palavra. E preciso de tempo para tudo também... porque as 24 horas do dia parece que ultimamente têm fugido de minhas mãos. Às vezes, eu preferia estar trabalhando, por mais que eu goste de ficar em casa. Assim, o tempo passaria de forma diferente (?).

Tá vendo? Nem terminar o post de maneira decente eu posso. Afinal, vejam que horas são... daqui quatro minutos, tenho que parar com isso e ir escrever as redações de Língua Portuguesa à distância, da faculdade.

Bom, prometo que no fim de semana que vem eu posto aqui o terceiro capítulo da minha fic e escrevo um post mais razoável!

Até mais~

sábado, 10 de março de 2012

Um ano se passou~

É, gente, um ano^^ pois é, pois é, pois é! Vocês se lembram do poquinho que falei sobre o terremoto no Japão no ano passado? Está aqui, se quiserem dar uma conferida. Nesse tempo, era fã recente do Arashi e muita coisa era totalmente novidade pra mim, e o interesse pelo País do Sol Nascente era ainda pequeno. E hoje (amanhã) completa um ano desde que o desastre aconteceu.

Eu queria fazer uma coisa legal, escrever bastante e tal, mas agora eu não posso. Talvez eu volte amanhã para explanar direito sobre isso, mas hoje fico mesmo com um vídeo super lindo, e que o Hatenai Arashi terá legendado para download já, já. Mas, é em japonês, então por favor, pensem nas imagens que falam por si e nas músicas, e entendam com o coração o que as pessoas falam no vídeo.

É claro que nesse vídeo tem o Arashi! Na verdade, é do Arashi, no "Ongaku no Chikara" (A Força da Música) que passou na TV essa semana lá no Japão. É uma bela homenagem, quando os meninos do Arashi visitam uma das áreas mais atingidas pelo terremoto e ainda dão um "mini concerto beneficente". O vídeo é limitado aos que têm o link ou seja, eu, hihi. Segue aqui, por favor vejam! Mas não repassem esse link!

Além disso, é claro que as homenagens estão acontecendo já há alguns dias, né~ Inclusive aqui no Brasil. No Museu Histórico Nacional no Rio de Janeiro, está acontecendo uma exposição de fotos dos locais atingidos, da destruição e da reconstrução, do antes e do depois. Fora a exposição, que custa R$ 6,00 a entrada e vai até 13 de março, uma mostra de filmes japoneses também ocorre até 16 de março. Eu quase caí de costas quando vi que o filme que "descobri" ontem e estou louca pra ver, Cinco Centímetros por Segundo, irá passar gratuitamente dia 14!  

Aqui em Atibaia talvez tenha alguma homenagem, algo assim, mas eu não sou boa o suficiente para descobrir essas coisas, rs. Afinal, a colônia japonesa aqui é quase do tamanho do município, né?

Bom, dessa vez eu fico por aqui e com isso mesmo que escrevi somente. Amanhã talvez eu escreva mais~

E... pray for Japan, people~ um ano se passou, eles conseguiram "se levantar" e recomeçar, mas ainda há muito a ser feito^^ Deus abençoe esse povo desse país.

Imagens mostram a região de Ishinomaki, em Miyagi, 
no dia 15 de março de 2011 (acima) 
e em 4 de março de 2012 
(Foto: Reuters/Kyodo )

quarta-feira, 7 de março de 2012

Certa ou Errada?


O conto A Aia, do escritor e jornalista português José Maria d'Eça de Queirós (que, além dessas duas, tinha outras funções, dentre as quais a de diplomata), que foi escrito na segunda metade do século XIX e publicado no mesmo período, sendo lido nos dias atuais, pode gerar muitos questionamentos. Dentre eles, como uma mulher pode entregar o próprio filho à morte em favor de outro?
Talvez alguém não saiba o que é uma aia, a empregada que deu a vida do filho em favor do filho da patroa, que era rainha. Pois bem, segundo o Dicionário Online de Português Michaelis, a aia é “1. Preceptora que cuida da educação de crianças, em casa de famílias nobres ou ricas. 2. Dama de companhia. 3. Camareira, criada de quarto”. Ou seja, era isso que a Aia fazia.
Mas que história é essa de dar a vida do filho? Sim, é isso que a aia faz, ao preservar a vida do Herdeiro do Trono cujo pai morre logo no início do conto devido à guerra. Essa empregada tivera seu filho no mesmo dia em que a rainha dera à luz o príncipe, e era ela a responsável por criá-lo e cuidar dele, assim como amamentá-lo. Ela passava os dias assim, dividida entre o filho de sangue e o de criação, que na verdade não era seu filho, mas por quem ela tinha grande afeto e muito cuidado.
Quando o rei veio a falecer, a criança ainda era apenas um bebê indefeso. O tio usurpador, irmão bastardo do rei, queria para si a realeza, e não sentiu grande pesar pela morte do consanguíneo. Em uma noite, inesperadamente, ele assalta o castelo no intuito de matar o principezinho. A aia, pressentindo que o mal se aproxima e ouvindo som de luta pelos corredores que seguiam até o quarto onde ela cuidava de seu filho e do bebê real, sem pensar duas vezes troca as crianças de berço, a fim de o príncipe ser salvo da morte certa. Contudo, desse modo, o aspirante ao trono mata seu filho.
O conto é uma reflexão, e eu, como leitora assídua, não consigo simplesmente ler somente por ler, sem meditar no assunto tratado. A aia, que se mata ao fim da história, para poder juntar-se ao filho morto (“- Salvei o meu príncipe, e agora... vou dar de mama ao meu filho.” – p. 7) está certa ou errada? Ela agiu de maneira correta “matando” o próprio filho e depois se matando? Penso mesmo que o suicídio é um profundo equívoco e sempre irei me opor, mas quanto a matar o filho...
Sim, precisamos ser razoáveis numa hora dessas! Se a aia não tivesse feito isso, todo o Reino corria perigo, pois o tio bastardo queria usurpar o trono, e ele era “homem depravado e bravio”, nas palavras do próprio autor (p. 3). Então, talvez seria “menos pior” ver um filho morto do que ver o povo todo condenado.             
Sim, no todo eu gostei do conto e recomendo! Mas é fato que não concordo com todo ele, nem tampouco discordo. Acredito que vá de pessoa a pessoa, depois ler, fazer seu próprio julgamento. Acima de tudo, porém, volto a afirmar que esse é um conto para reflexão. E aí, a aia estava certa ou errada?
Quem quiser conferir o conto, é só acessar a VirtualBooks